sábado, 29 de maio de 2010

COLOMBIA 

Eleição desse domingo começa decidir sucessor de Uribe
Depois de oito anos de governo do direitista Alvaro Uribe, os quase 30 milhões de eleitores colombianos devem decidir se dão continuidade ao "uribismo" com seu ex-ministro da Defesa Juan Santos, ou se favorecem a mudança encarnada pelo ex-prefeito de Bogotá , Antanas Mockus.
Foto: Revista Semana
ELEIÇÕES COLOMBIA - Primeiro Turno Santos 34% e Mockus 32

Fontes: Semana, O Globo, Ultimo Segundo, AFP, AFP, BBC Brasil, La Republica, Portal Terra

A revista colombiana Semana, registra o despertar político de conscientização popular, a partir do momento em que o Tribunal Constitucional, não aceitou que Alvaro Uribe pudesse concorrer a um terceiro mandato.

Não que isso represente uma ojeriza a Uribe, que mantém mais de 70% de popularidade, é que as eleições com ele, seriam uma barbada tão grande, que dispensaria paixões.

Diz a revista: depois que Uribe foi afastado do pleito, a Colômbia, que acompanhava as notícias sobre eleições com enfado, deixou de ser um país apolítico para se transformar num país politizado.

A campanha eleitoral da Colombia tem sido de fato das mais emocionantes, principalmente, pelo quesito da incerteza, pois ninguém, de sã consciência, é capaz de afirmar, faltando um dia para o pleito, quem será o novo presidente da Colômbia.

Foto: Associated Press
TRANSFERÊNCIA - Juan Manoel Santos, a esquerda, o candidato do Presidente Uribe (a direita) não consegue transformar em votos a popularidade do seu padrinho
As pesquisas estão indicando um empate técnico, no primeiro turno, entre o candidato do Partido de La U, como é conhecido o Partido Nacional da Unidade Nacional, o economista e jornalista Juan Manuel Santos Calderón, 59 anos, ex-ministro da Comércio Exterior, Fazenda e da Defesa, com 34%, apoiado pelo presidente Alvaro Uribe e o matemático e filosofo, o filho de imigrantes lituanos, do Partido Verde, Aurelijus Rutenis Antanas Mockus Šivickas, 52 anos, ex-prefeito de Bogotá por dois mandatos, de 1995 a 1997 e de 2001 a 2004,com 32%. A pesquisa tem uma margem de erro de 2,8%.

Mas a emoção não acaba aí, com um inevitável segundo turno, já no dia 20 de junho, em termos de pesquisa, continua o empate técnico, mas, com Antanas Mockus encabeçando com 45% e Juan Manuel Santos com 44%.

O problema de Santos, porém, é a rejeição. Observada as últimas pesquisas, 30% dos eleitores, dizem que de forma alguma votariam nele, enquanto apenas 19% têm o mesmo sentimento em relação à Mokus.

Há alguns meses atrás, antes de começar a corrida presidencial, propriamente dita, ninguém duvidava que o Manuel Santos, fosse o candidato vitorioso, por ser herdeiro político de Alvaro Uribe e pela sua atuação como Ministro da Defesa, responsável pelo enfraquecimento da guerrilha (FARC).
Foto: Getty Images
ULTIMOS DETALHES - Policial inspeciona seção eleitoral, na organização do pleito de amanhã, em Medelllin, departamento de Antioquia, Colômbia
Entre os nove aspirantes à presidência, só Santos e Mockus conseguiriam mais de 30% dos votos cada um; os demais, individualmente, não obteriam 6% das intenções.

Como ministro da Defesa, Santos tem, entre seus feitos, vários golpes contundentes às Farc, como a "Operación Jaque", Operação Xeque-Mate, durante a qual, em 2008, foram resgatados 15 dos reféns mais valiosos da guerrilha, entre eles a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e três americanos.

"Escolhemos a firmeza em vez da ambiguidade. Os colombianos sabem que comigo poderão dormir tranquilos", repetiu Santos insistentemente, ao "defender o legado de Uribe, o melhor presidente que a Colômbia já teve".

No entanto, apesar dessa firmeza, vem sendo atacado por denúncias sobre violações aos direitos humanos, em particular pelo escândalo dos chamados "falsos positivos" - as execuções extrajudiciais de civis apresentados como guerrilheiros abatidos em combate por militares, que buscavam obter recompensas.
Foto: Associated Press
O EXCENTRICO BOCKUS - Antanas Mockus, então prefeito de Bogotá, e sua mulher, Adriana Cordova, montados em elefante após casamento no circo (27/01/1996)
Mockus, um professor universitário, matemático e filósofo, gênio precoce (teria aprendido a ler aos dois anos), célebre pelas excentricidades, como ter abaixado as calças diante de um grupo de estudantes, quando reitor, e de ter casado num circo e a saído do local com a esposa sobre um elefante, tem um discurso de defesa da legalidade, recusando-se com firmeza a negociar com as FARC.

A ascensão de Mockus nas pesquisas foi vertiginosa nos dois últimos meses, durante os quais passou de menos 10% a mais de 30% para o primeiro turno.

Prega o valor da educação, as promoções pelo mérito e defende a transparência, o respeito aos direitos humanos e a legalidade. Apesar de ser do Partido Verde, o qual faz parte há apenas um ano, sua agenda não inclui efetivamente prioridades ecológicas.

"A vida é sagrada", diz Mockus, dirigindo-se a um país de 46 milhões de habitantes, principal produtor mundial de cocaína, e no qual 17.000 pessoas foram assassinadas em 2009.
Foto: Associated Press
DESCONTRAÍDO - Tentando suavizar a imagem de sisudo e formal, cercado por guarda-costas, candidato presidencial da Colômbia Juan Manuel Santos, do Partido de La U, tira camiseta em comício em Aracataca, norte da Colômbia
Santos apresenta-se como o candidato da continuidade, especialmente em relação à segurança e à economia - quer atrair investimentos estrangeiros.

Promete, também, que se concentrará na criação de pelo menos 2,5 milhões de empregos,área tão pouco cuidada pelo seu padrinho.

Seus opositores dizem que ele também é herdeiro de um governo Uribe, com altos índices de corrupção e desempenho pífio no que se refere aos indicadores sociais: taxa de desemprego 13% e de pobreza, 46%, um dos piores da América do sul.

O jornalista Gerardo Quintero Tello, do "El País" da Colômbia, falou ao blog de Mirian Leitão, dizendo que “Santos representa a elite de Bogotá e tem pouco contato nas áreas não urbanas” enquanto o Antanas Mockus, representa a mudança e o combate à corrupção, que "consome 4 bilhões de pesos por ano. Para muitos colombianos, é visto como alguém que pode começar uma transformação nos costumes políticos do país, uma esperança".
Foto: Associated Press
VERDE CLARO - Apesar de pertencer ao partido Verde, o programa de Mockus não está baseado no desenvolvimento sustentável ou em bandeiras tradicionais dos partidos que defendem causas ambientais
Não será surpresa para ninguém, porém, se houver alteração substancias nesses resultados previstos, já que as pesquisas colombianas acontecem apenas nas áreas urbanas, mesmo quando os indicadores são buscados no interior do país, dispensando uma razoável e decisiva parcela da população que vive realmente no campo.

Imagina-se, por palpite, que essas populações não pesquisadas, são na maioria eleitores de Santos, pelo sentimento de melhor segurança que desfrutam agora, que a guerrilha está enfraquecida.
Foto: Associated Press
APOIO RURAL - Correligionário segura poste do candidato presidencial da Colômbia Juan Manuel Santos, do Partido de La U, em Fundación, zona rural, norte da Colômbia
Mas eles costumam encabeçar os altos índices de abstenção, por vários motivos, mas principalmente pelos riscos de votar na Colômbia rural, onde a guerrilha da FARC sempre é capaz de marcar presença com algum ato terrorista.

Portanto essa votação rural vai depender também da atuação da guerrilha. A FARC tem pregado que a que a população deve abster-se de votar, por não considerar nenhum candidato dentro dos seus modelos. Como para, os guerrilheiros, Santos é um inimigo sem perdão. Pode acontecer que imaginando, como muitos, que a população rural, não pesquisada, vá votar no candidato de Uribe, a guerrilha aterrorize essas populações para evitar sua participação no pleito.

Amanhã, domingo, 30, logo após o fechamento das urnas saberemos se as pesquisas combinam com a realidade. Nós do “thepassiranews” vamos acompanhar o pleito colombiano.
Foto: Getty Images
EFEITO GUERRILHA - Cerimonia em homenagem aos nove fuzileiros navais mortos, durante um ataque da FARC numa zona rural do departamento de Caquetá, ao sul da Colombia, no último domingo, 23. Os militares investigavam informações sobre explosivos e armas ocultos pelas Farc, "para a utilização em atentados terroristas durante as eleições presidenciais desse domingo

Começar de novo: uma chance para os egressos

De José Pastore, professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da USP: "Assim como as empresas são valorizadas quando contratam um portador de deficiência, com o tempo elas serão valorizadas ao contratar um egresso".

Do jurista Dalmo Dallari: "Lamentavelmente, subsiste a concepção de que os presidiários são indivíduos desajustados e perturbadores da ordem social".

Pastore e Dallari foram ouvidos pela revista "Época", em reportagem de Eliseu Barreira Junior, que trata da vida de detentos que conseguiram empregos em órgãos públicos ou empresas.

Entre os exemplos citados, há um pernambucano de 42 anos, condenado a 13 anos de prisão por envolvimento com tráfico de drogas. Há três meses ele cumpre pena em regime aberto. Formado em filosofia, trabalha desde abril de 2009 no Museu da Memória Institucional do Supremo Tribunal Federal.

"Quando criamos o projeto, confesso que tive um certo receio", afirma à revista Amarildo Oliveira, secretário de Recursos Humanos do STF. "Com o tempo percebi que não havia nada que contraindicasse a medida."

O projeto "Começar de novo" nasceu ao lado dos mutirões carcerários, criados em agosto de 2008 pelo Conselho Nacional de Justiça, na gestão do ministro Gilmar Mendes.

Em março deste ano, o CNJ apresentou ao Congresso Nacional uma proposta de incentivo fiscal a empresas que contraterem ex-detentos.

Segundo a revista, do total de condenados, só 1,7% participa de programas de trabalho externo na iniciativa privada. A taxa cai para 0,5% no caso de órgãos públicos.

Ao menos sete em cada detentos que são soltos voltam para a prisão. Dados da Secretaria da Administração Penitenciária, em São Paulo, revelam que 80% dos ex-detentos que conseguem trabalho deixam de reincidir no crime.

Ministro suspende inquérito contra Edmar Moreira

Deputado Federal foi acusado de sonegar impostos
Outro inquérito apura suposta apropriação indébita
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão, "por ora", das diligências ainda não implementadas para apurar se o Deputado Federal Edmar Batista Moreira (PR-MG) e Júlia Fernandes Moreira, na condição de sócios administradores da Ronda Empresa de Segurança e Vigilância Ltda., praticaram crime contra a ordem tributária (*).

Em petição, o parlamentar alegou que fora contatado recentemente pela Polícia Federal para o agendamento de horário para prestar depoimento --providência determinada pelo ministro em 19 de outubro de 2009.

Edmar informou ao relator que foi deferido o parcelamento do débito tributário e que se encontra adimplente. Alegou, ainda, que o parcelamento suspende o curso das ações penais e procedimentos investigatórios.

O deputado pediu, então, o arquivamento do inquérito, considerando estar suspensa a pretensão punitiva do Estado em razão do parcelamento do débito tributário antes do oferecimento da denúncia.

O inquérito teve origem em São Paulo, a partir de representação da Receita Federal. A empresa do deputado teria deixado de recolher o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre rendimentos de salários e de aluguéis pagos no ano-calendário de 2005, totalizando o valor de R$ 244.792,42.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Edmar e Júlia, em 5 de dezembro de 2008, imputando-lhes a prática de sonegação de tributos.

A denúncia foi recebida pelo Juízo da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo, em 15 de dezembro de 2008. Como Edmar tinha o mandato de deputado federal, os autos foram remetidos à Procuradoria-Geral da República.

Segundo a PGR, a denúncia foi oferecida por órgão que não detinha a atribuição e recebida por Juízo incompetente, uma vez que Edmar tinha sido diplomado deputado em 19 de dezembro de 2006. No último dia 17, o ministro relator requisitou os autos do inquérito e pediu manifestação do Procurador-Geral da República.
Em abril, o Blog revelou que o ministro Dias Toffoli determinou à Polícia Federal a oitiva do deputado, a convite, em outro Inquérito (**), instaurado por requisição do Procurador-Geral da República, por suspeita da prática dos crimes de apropriação indébita previdenciária e falsidade ideológica.

Ele teria se retirado do quadro societário das empresas F. Moreira Empresa de Segurança e Vigilância Ltda. e Empresa de Segurança de Estabelecimento de Crédito Itatiaia Ltda. e estaria repassando patrimônio a pessoas interpostas.

Ex-capitão da Polícia Militar, Edmar ficou em evidência com a revelação de que é proprietário de um castelo em São João Nepomuceno (MG).
(*) Inquérito nº 2.797

PGE/GO - Provas para seleção de estagiários acontecem neste domingo (30)

A Comissão organizadora do Segundo Processo Seletivo Público para ingresso de estudantes do ensino superior no programa de estágio da PGE/GO convoca os inscritos para realização das provas no próximo dia 30 de maio, às 8h30, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.
A relação nominal dos candidatos que tiveram o pedido de inscrição deferido encontra-se no endereço www.pge.go.gov.br, no banner referente à seleção.

Projeto retira do MP fiscalização da polícia

Proposta que cria o Conselho Nacional de Polícia causa polêmica ao retirar o poder de fiscalização do Ministério Público sobre a ação das forças policiais
A criação do Conselho Nacional de Polícia, em análise no Congres­so, pode mudar a forma como se fiscaliza a ação policial no país. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC)põe fim ao controle externo da polícia, hoje uma in­­cumbência do Ministério Público (MP)prevista no inciso 7 do artigo 129 da Constituição Federal . Pelo projeto, a tarefa passaria para um colegiado formado em sua maioria por delegados. Caberá ao novo órgão apurar denúncias contra policiais, abrir processos disciplinares e editar atos que regulamentam a atividade. Os defensores da emenda alegam que a fiscalização aumentará. Mas o argumento não convence os críticos. Para eles, a mudança aumenta o risco de impunidade.
O cabo de guerra põe de um lado os policiais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e de outro os integrantes do MP e da Associação Nacional dos Procuradores da República. O presidente da Associação dos Dele­gados de Polícia do Brasil (Adepol), Carlos Eduardo Benito Jorge, diz que a fiscalização a ser feita pelo conselho será mais abrangente porque contará com representantes da sociedade. "A proposta não extingue, mas amplia o controle", diz. Ele não acredita que o conselho seja corporativista só por ser formado na maioria por delegados. "Hoje o que o Ministério Público tenta fazer é uma subordinação das polícias", diz. Já o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, César Mattar Júnior, afirma que a mudança aumentará os casos de impunidade porque a polícia não aceita se submeter ao controle de ninguém.
Autor da PEC, o deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) afirma que o conselho vai não só ampliar o controle, mas também reprimir os abusos dos delegados de polícia. Na proposta, ele seguiu o modelo do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. "Estão dizendo que não vai funcionar. Será então que o conselho do Ministério Público também não funciona?", questiona o presidente da Adepol.
Outro ponto polêmico da PEC é o fato de que ela retira dos governadores o poder sobre as polícias. Segundo o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), a Constituição atribui aos estados o controle sobre as forças policiais. Por isso, a emenda pode ser considerada inconstitucional.
Pela proposta, o conselho será formado por 17 integrantes, dez deles delegados, dois representantes do Judiciário, um do MP, dois advogados e dois cidadãos de notável saber jurídico.
Equilíbrio no processo
O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, aprova o projeto. Para ele, a PEC que cria o Con­selho Nacional de Polícia equilibra o trâmite do processo e propicia condições ideais para que cada instituição exerça melhor o seu papel. "Cada um tem uma função: a polícia investiga, o Ministério Público acusa, a advocacia defende e o juiz julga. Quebrar essa lógica é desequilibrar por inteiro o processo", diz.
O controle externo da polícia pelo Ministério Público está previsto na Constituição , mas, na avaliação de Ophir, os promotores não conseguiam exercê-lo como deveriam. E quando tentaram fazê-lo, segundo ele, verificou-se que isso seria algo danoso, uma vez que o MP, sendo parte no processo, não poderia ser também o ente a produzir as provas. Foi para atacar esse desequilíbrio que a OAB ajuizou no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucio­nalidade (Adin) 4.220, que aguarda julgamento.
Câmara
A admissibilidade da emenda foi aprovada pela Comissão de Cons­tituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na última quarta-feira. Mas a PEC ainda terá de passar por uma comissão especial antes de ir a plenário. A análise da emenda gerou discussões acaloradas. Em uma sala tomada por delegados que pressionavam pela aprovação, o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), delegado da Polícia Federal, investiu aos gritos contra o deputado José Genoino (PT-SP), contrário à PEC, mandando-o calar a boca.
Presa a colombiana rainha do trafico fashion
Ao vistoso currículo de concurso de beleza que incluía "Rainha do Café", "Miss Tanga" e "Garota Bogotá", de um passado distante, a modelo colombiana Angie Sanclemente volta aos refletores, agora como chefe de uma rede de traficantes com pedido de captura internacional publicado em março pela Interpol
Foto: Face Book Angie
Tudo indica que Angie Sanclemente ingressou no negócio das drogas, através do seu ex-marido, o traficante mexicano conhecido como "El Monstro"

Fontes: ANSA Latina, A Bola, Notas Judiciosas

A história de Angie Sanclemente Valencia, 31 anos, colombiana, nascida em Barranquilla, parece ficção depois de brilhar no seu país, nas passarelas de concursos de beleza, como modelo fotográfico, viu suas chances de trabalho começar a minguar depois que perdeu o título de “Rainha do Café” colombiano, por ser casada, o que era proibido por pelo regulamento do concurso.

A mídia a abandonou até que no mês de março passado seu nome passou a figurar na “prestigiada” lista de captura internacional da INTERPOL, com chefe de uma rede de tráfico, vizinha do nosso deputado Paulo Maluf, ali posto por lavagem de dinheiro.

Sem nenhum glamour, com US$ 36 na bolsa, a "Miss Tanga" e "Garota Bogotá" havia mudado o visual e se registrado com o nome de Lucia Vallent, usava um passaporte mexicano e estava hospedada num albergue para jovens, no tradicional bairro de Palermo, na cidade de Buenos Aires, quando foi detida, no quarto onde se abrigava, pela Polícia de Segurança Aeroportuária.

Angie Sanclemente é a chefe de uma organização que levava cocaína da Argentina para a Europa, passando pelo México. A particularidade da gangue era ser formada somente por mulheres jovens e bonitas, muitas delas ex-modelos ou com experiência nas passarelas, que usavam o charme, beleza e sedução para passar pela segurança dos aeroportos.

Procedente do México, a colombiana chegou à Argentina no dia 7 de dezembro de 2009 e se alojou em hotéis de luxo com o modelo argentino Nicolás Gualdo, que conheceu em Cancún.

Em fevereiro a polícia prendeu Nicolás sob a acusação de tráfico de drogas.

Ela conseguiu escapar, mas a polícia estava em seu encalço, desde dezembro, quando uma argentina de 21 anos foi detida por levar na sua bagagem 55 quilos de cocaína, quando embarcava num voo para Cancun, no México. Outras seis jovens modelos, acusadas de trafico, também ao serem detidas acusaram Angie de ser a sua líder. <
Fotos: EPA – Face Book Angie
Angie Sanclemente em dois momentos: A mulher presa ontem, na Argentina, pouco lembra a “Garota Bogotá” de 2001

domingo, 23 de maio de 2010

FICHA LIMPA

STJ absolve ladrão de galinha de Minas Gerais
Um ladrão de galinhas de São João Nepomuceno foi condenado pela justiça mineira, por apoderar-se de uma galinha do vizinho, com intenções gastronômicas. A 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça reuniu-se com toda a pompa e circunstancia, para julgar um pedido de revisão penal feita pelo advogado do larápio ficha limpa
Foto: Arquivo
JURISPRUDÊNCIAQuem rouba galinha pode se candidatar, diz STJ
Toinho de Passira
Fonte: Abril Notícias

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolveu, nesta quarta-feira, um ladrão, condenado pela Justiça de Minas Gerais a um ano de detenção, em regime aberto, e pagamento de multa por ter furtado uma galinha caipira avaliada em R$ 10 que vivia no quintal de um vizinho.

De acordo com informações do processo, na noite de 21 de fevereiro de 2006, em São João Nepomuceno (MG), a Polícia Militar prendeu "em flagrante delito”, o meliante que tinha debaixo do braço a galinha, fruto da ação criminosa.

A defesa no pedido de absolvição alegou, entre outros argumentos, que o valor do bem furtado era ínfimo.

Durante o julgamento, o relator do caso no STJ, ministro Jorge Mussi, ressaltou que "O fato denunciado é penalmente irrelevante" e foi acompanhado pela unanimidade dos ministros da 5ª Turma do STJ.

Assim o ladrão de galinhas de São João Nepomuceno, continua com a “ficha limpa” podendo-se candidatar a qualquer cargo eletivo, afinal não foi condenado por nenhum colegiado, como tentava impedir a nova lei.
A polêmica da Miss Estados Unidos nascida no Líbano
Rima Fakih, a miss EUA 2010, foi acusada em sites conservadores americanos de ter vínculos com o grupo extremista Hezbollah. Por outro lado, os radicais islâmicos, a acusam de estar a serviço do serviço secreto de Israel, que participou do concurso de beleza, aparecendo de biquíni, para desmoralizar o Líbano e o Islã
Foto: Reuters
A libanesa, Miss Michigan Rima Fakih quando foi coroada miss Miss USA no Planet Hollywood Resort e Cassino em Las Vegas, Nevada

Fontes: RTP, Clicrbs, Diario Digital, Celeb Jihad, Lux, The Mirror, TMZ, La times Blog

Na madrugada de segunda-feira, em Las Vegas, a imigrante libanesa Rima Fakih, de 24 anos, tornou-se 59ª Miss Estados Unidos.

Nascida numa aldeia no sul Srifa, perto da cidade portuária de Tiro, uma vila xiita que foi bombardeada durante a guerra entre Israel e o Hezbollah, em 200, Rima e a sua família imigraram para os EUA em 1993, fugindo da guerra, quando ela ainda era criança (sete anos).
Fotos: Reuters
Rima Fakih em dois momentos do concurso, de biquíni e em traje gala.
Seria mais uma miss nesse mundo cheio de concursos de beleza, se não fora a fúria com os direitistas americanos lançaram-se contra a moça, como se ele fora uma mulher bomba de biquíni, ao mesmo tempo em que os radicais mulçumanos veem nela uma tentativa de Israel, de desmoralizar o mundo islâmico.

A blogueira Debbie Schlussel, analista e comentarista política da FOX postou a noticia com o título "Miss Hezbollah USA". Denunciou, inclusive pela televisão, como se verdade fosse, que os extremistas islâmicos haviam financiado a campanha da Miss Michigan, Rima Fakih, que acabou miss USA.

Diz ter informações do serviço secreto americano, que três pessoas da família de Fakih, estão atualmente cargos de direção no Hezbollah, acrescentando que oito membros da família, pertencentes à milícia extremista, teriam sido mortos em confrontos com Israel.

Schlussel sempre ressalta nas suas intervenções televisiva, que a família de “Rima Fakih é composta de muçulmana xiita membros do Hezbollah, grupo terrorista islâmico que assassinou mais de 300 cristãos Marines e funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Beirute.

Parece que o fato de ter um presidente negro, Barack Obama, com descendência queniana, ao invés de suavizar, radicalizou ainda mais, aos olhos dos conservadores americanos, a abordagem a imigrantes e descendentes.

"É um dia triste para a América” disse Schlussel na televisão.

Fotos de Rima participando de um concurso de "Pole Dance", ao invés de denegrir sua imagem, tem servido para desmentir os radicais que ela é uma xiita. Por sinal ela ganhou o concurso
Contra a análise dos conservadores apareceram na internet fotos de Rima Fakih provocante, durante um concurso de stripper amadora, em 2007. Se seguisse os ditames do Islã e fosse uma radical xiita como são os do Hezbollah, a libanesa, que estudou em escolas cristãs, nos Estados Unidos, não seria permitido tal comportamento.

Por sua vez, sites mulçumanos como o Celebjihad, diz “que mais uma vez o ocidente controlado pelos sionistas ri de nós, através de Miss EUA, Rima Fakih. Complementa chamando a jovem libanesa de prostituta devido ao concurso de stripper e diz que na internet há fotos dela de biquíni num iate de algum judeu.

E lamenta: primeiro Rima desgraça sua religião ao aceitar participar de um concurso em que é apalpada e exibidos como gado na televisão nacional. Então é revelado que ela nada mais é que uma degenerada.

E continua: “Será que devemos acreditar que é apenas uma coincidência que a primeira muçulmana Miss E.U.A. é uma perua?“Não! A única explicação lógica é que ela é uma agente do Mossad, colocada nessa situação para constranger e envergonhar o mundo muçulmano”.

Perguntamos nós do “thePassiranews” será que o mundo enlouqueceu? Estão transformando uma bela moça de biquíni num caso de extremismo político religioso e um insignificante concurso de beleza num espetáculo degradante e insano de racismo, radicalismo e intolerância, com tantas outras questões importantes no mundo para serem tratadas.
Foto: Reuters
Rima Fakih é tão americana quanto qualquer outras das misses que participaram do concurso. Se não fosse pelo belo nariz líbio e o corpo escultural, passaria despercebida na multidão, tal qual, a radical advogada Debbie Schlussel, que por sinal, é descendente de judeus polacos, e tem sangue imigrante correndo em suas veias racistas.
Multa não é consequência mais séria’, avisa ministro
Para Marco Aurélio, infrações expõem candidatos a ‘risco’ .Ele recorda que a lei prevê representação contra ‘abusos’. Sustenta que pré-campanha deve ser ‘levada em conta’. Os julgamentos podem ocorrer mesmo depois da eleição
Charge SPONHOLZ – Jornal da Manhã (PR)

Fontes: Blog do Josias de Souza

O ministro Mrco Aurélio Mello, do TSE, acha que os partidos que disputam a sucessão de 2010 deveriam “pôr as barbas de molho”.

Ouvido pelo blog na noite passada, disse que, na fase atual, a disputa presidencial ocorre sob atmosfera de “perda total de parâmetros”.

Referia-se ao desrespeito reiterado à legislação eleitoral. Algo que vem levando o TSE a impor sucessivas multas.

Avisou: “A multa, às vezes irrisória, não é a consequência mais séria”. Lembrou que a Lei Complementar 64, de 1990, abre espaço para a impugnação de candidaturas.

O repórter foi ao texto da lei. Prevê o ajuizamento de representações contra “abuso do poder econômico ou do poder de autoridade...”

“...Ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido político”.

Anota que podem recorrer à Justiça Eleitoral os partidos, as coligações, os candidatos ou o Ministério Público Eleitoral.

Se julgar procedente a representação, a Justiça Eleitoral “declarará a inelegibilidade” e a “cassação do registro do candidato diretamente beneficiado” pelo abuso.

Segundo Marco Aurélio, as infrações cometidas na fase de pré-campanha podem e devem ser levadas em no julgamento de eventuais representações futuras.

“As situações não são estanques”, disse o ministro. “Numa representação, é possível levar-se em conta fatos anteriores”.

Para Marco Aurélio, a pré-campanha e a campanha propriamente dita estão “unidas por um elo que atrai a incidência da lei”.

Ele afirmou que a imposição de multas “visa preservar o equilíbrio da disputa. E a representação posterior pode advir da continuidade do procedimento irregular”.

Declarou que o pagamento das multas não impede a representação posterior. “Sob pena de ficar uma hipocrisia...”

“...Seria como se houvesse um acerto de contas e se apagasse o passado. Não é assim. O passado diz respeito à mesma eleição, à mesma disputa”.

O ministro já havia mencionado os riscos ao proferir o seu voto na sessão em que Lula e Dilma foram multados por propaganda ilegal na semana passada.

“Mencionei o risco para que depois ninguém coloque a mão na cabeça e diga que isso é uma inovação. Não é...”

“...O sistema visa a lisura das eleições e deve ser compreendido como um todo”.

Por ora, Lula já foi multado quatro vezes, sempre por propaganda extemporânea. Dilma Rousseff, recebeu duas multas. O PT, uma.

Em decisão desta sexta (21), ainda passível de recurso ao plenário do TSE, foram multados também quatro políticos apoiadores de Dilma.

Somando-se as multas ao presidente, à candidata, ao partido e aos aliados, chega-se à cifra de R$ 90 mil.

Um custo baixo se considerados os efeitos da superexposição antecipada de Dilma, hoje empatada em 37% com o rival José Serra, segundo o Datafolha.

Marco Aurélio realça que, nas pegadas da coligação governista, também as legendas de oposição começam a incidir na prática de propaganda fora de época.

“O corregedor-geral [ministro Aldir Passarinho] acaba de suspender programas do DEM em São Paulo”, recordou Marco Aurélio.

“Isso tudo é muito ruim. O país não avança culturalmente dessa maneira. É a perda total de parâmetros, a inversão de valores. O errado passa por certo e vice-versa...”

“...As pessoas não estão se dando conta de que essa permissividade pode levar a conseqüências seríssimas...”

“...É claro que, se houver a diplomação de um eleito, aí a representação evolui para uma ação de impugnação do mandato. A demora da Justiça às vezes leva a isso...”

“...Seria recomendável que a turma pusesse as barbas de molho, do contrário degringola. É um alerta”.