sábado, 30 de abril de 2011

Agência do governo controlará setor e pressionará preço do etanol

Trata-se da MP do Etanol, baixada pela Presidenta Dilma (não vazou para o PIG, "again", dep carrion...).
Segundo o TIJOLAÇO, ela passa a considerar de utilidade pública “garantir o fornecimento de biocombustível em todo o país”. E passa a colocar os biocombustíveis – e todos os combustíveis – dentro do Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis o que dá até pena de detenção para quem agir em desconformidade com a regulação do setor.
 
Assim, eles ficam sujeitos ao Art. 2º da Lei 9.847.
As reuniões que tratem de pendências entre consumidores e produtores terão de ser, obrigatoriamente, públicas.
A ANP passa a ter o direito de controlar a “produção, exploração, transporte, transferência, armazenagem, estocagem, distribuição, revenda e comercialização dos biocombustíveis”.
E dá liberdade ao governo de fixar, entre 18 e 25%, a percentagem de adição de álcool à gasolina, hoje em 25% e que era, antes, redutivel a, no máximo, 20%.
O Governo agiu forte e decididamente.

CNJ adia julgamento contra Zveiter


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou, mais uma vez, o julgamento de um processo contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro e também desembargador do Tribunal de Justiça fluminense (TJ-RJ), Luiz Zveiter. Ele é acusado de favorecer a Cyrela, uma grande incorporadora de imóveis, em litígios judiciais.

O conselheiro José Adonis, representante do Ministério Público da União, protocolizou um pedido para que o colega Nelson Tomaz Braga se declarasse impedido de julgar o caso, alegando que ele seria amigo de Zveiter. Adonis alegou que o colega teria se declarado suspeito em outros sete procedimentos envolvendo o desembargador do Rio de Janeiro.
 
Com o pedido, o presidente do CNJ, Cesar Peluzo, interviu para evitar uma discussão - adiando mais uma vez o julgamento do caso. Peluzo também determinou a abertura de um novo procedimento no qual será analisado o pedido de suspeição de Braga. Somente depois que isso for definido é que o processo contra Zveiter será retomado.
 
O julgamento do caso já havia sido adiado no dia 15, depois de um bate-boca entre os conselheiros: quando Braga pediu vista do processo, Adonis alegou sua suspeição. A relatora, ministra Eliana Calmon, havia defendido a abertura de um procedimento disciplinar contra Zveiter e seu afastamento do cargo.

Em outro procedimento em curso no CNJ, Zveiter é acusado de privilegiar uma namorada e uma amiga em um concurso para tabelião no Rio. Há duas semanas, o CNJ arquivou um terceiro caso no qual era acusado de fazer campanha política para o irmão, eleito deputado federal.

Demora no atendimento leva advogado a perder prazo de recurso em TRT de shopping

O atraso de um advogado do Itaú Unibanco, que demorou para ser atendido no Protocolo Avançado do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, que fica no Shopping Rio Sul, levou a Justiça a considerar seu recurso intempestivo. Embora tenha chegado ao local antes das 20 horas, horário em que o expediente é encerrado, só foi atendido às 20h26. A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho considerou, na quinta-feira (28/4), que o recurso do banco é, sim, intempestivo.
A decisão não foi unânime. Os ministros Horácio Senna Pires e Rosa Maria Weber lembraram, respectivamente, que as petições protocoladas fora do prazo são consideradas com a data do dia seguinte e que é necessário ter critérios nas questões de prazos recursais. Já o relator dos Embargos, ministro José Roberto Freire Pimenta, explicou que o banco, ao interpor o Recurso de Revista, não justificou a prorrogação do prazo recursal.
O Itaú Unibanco recorreu contra acórdão da 1ª Turma do TST, que havia julgado intempestivo o Recurso de Revista, ao entender que o horário de recebimento de petições do Protocolo no Shopping Rio Sul é das 15h às 20h.
No recurso levado à SDI-1, a instituição financeira argumentou que deveria ser observada a realidade dos fatos, uma vez que senhas foram distribuídas para aqueles que chegaram dentro do horário, mas não foram atendidos até as 20h devido à formação de fila. De acordo com o banco, alguns atendimentos são feitos após o fim do expediente, em razão do grande número de usuários que chegam aos postos no horário limite de atendimento, como atestou a certidão do chefe da seção de protocolo.
Para o relator do caso, os julgados apresentados para comprovação jurisprudencial referente à argumentação da empresa são inespecíficos. Com informações da Assessoria de Comunicação do TST.

CASAMENTO DO SÉCULO

Distintos plebeus, nobres e cabeças coroadas, compareceram à abadia de Westminster em Londres, para a cerimonia de casamento do príncipe William com a plebeia Kate Middleton, nominado o casamento do século
Foto: Matt Dunham/Associated Press
Foto: Darren Staples/Reuters
Os recém-casados Príncipe William e Kate Middleton selado o seu amor com não um, mas com dois beijos no balcão do Palácio de Buckingham para deleite dos súditos e turistas

Fontes: Le Monde, The Sun, Reuters, The Times, The New York Times, Stern, BBC Brasil

O príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono britânico, e sua namorada de longa data, Kate Middleton, foram formalmente declarados casados nesta sexta-feira, em cerimônia na abadia de Westminster, em Londres.
Foto: Dominic Lipinsk/AFP
William, 28, e Middleton, 29, trocaram votos perante quase 2 mil convidados na abadia, observados por uma audiência de milhões na televisão e na Internet. Os noivos foram formalmente declarados casados pelo arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, líder espiritual da Igreja da Inglaterra.

Kate deixou um hotel em Londres e chegou à abadia de Westminster para a cerimônia cheia de pompa e esplendor, aguardada por uma gigantesca audiência global.

Middleton, a primeira plebeia a casar com um príncipe tão próximo ao trono em mais de 350 anos, é vista como a nova face moderna da monarquia britânica.

Após semanas de especulações na imprensa especializada em moda, os detalhes do vestido da noiva foram revelados enquanto Kate Middleton entrava na limusine Rolls Royce para casar e se tornar Sua Alteza Real, a duquesa de Cambridge chegou à abadia usando um vestido longo e branco, de mangas rendadas, deixando entrever os ombros. O trabalho foi feito pela Escola Real de Costura, em Hampton Court.

Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images
Kate Middleton chegando a Abadia de Westminster acompanhada do seu pai Michael Middleton
Foto: Toby Melville/Reuters
Sob o véu de 2,70 metros, Kate usava uma tiara de diamantes - emprestada pela própria rainha - e dois delicados brincos de brilhantes, desenhados por Sarah Burton, diretora de criação da grife fundada por Alexander McQueen, um ícone da moda britânica falecido no ano passado.

Foto: Getty Images
Confirmando os rumores o vestido usado por Kate Middleton, que tem uma cauda de 2,7 metros, no casamento real, é mesmo uma criação de Sarah Burton, diretora da marca britânica Alexander McQueen. A estilista esteve no hotel da noiva pouco antes do casamento para acertar os últimos pormenores da vestimenta.
Os sinos badalaram e as trombetas tocaram enquanto os 1.900 convidados chegavam à histórica abadia, local de coroação para a monarquia desde que William, o Conquistador, foi coroado em 1066.
Foto: Dominic Lipinsk/AFP>
Elton John, seguido do seu parceiro David Furnish, é orientado pelo cerimonial para se posicionar entre os convidados, ele era um dos amigos querido da Princesa Diana, mãe do príncipe William
Foto:Ben Stansall/AFP
Momentos antes da cerimônia o Primeiro Ministro britânico David Cameron, chega com sua esposa Samantha à Abadia de Westminster
Foto: Reuters
O ator britânico Rowan Sebastian Atkinson, mais conhecido pelo personagem Mr Been, estava entre os ilustres convidados.
Foto: Pasca Le Segretain/Getty Images
Guy Ritchie, o cineasta britânico e ex-marido de Madonna, uma das poucas celebridades do showbiz convidado
Foto: Ben Stansall/Getty Images
O casal David e Victoria Beckham esbanja elegância
A rainha Elizabeth, o jogador de futebol David Beckham e sua mulher Victoria, o cantor Elton John e a o primeiro-ministro britânico, David Cameron, estavam entre os convidados.

Eles se juntaram a 50 chefes de Estado, integrantes de instituições de caridade e veteranos de guerra que conheceram o príncipe durante seu treinamento militar.

Foto: Dylan Martinez/Reuters
Uma festa britânica com certeza
Foto: John Giles/AFP
Turista chinesa tira um cochilo enquanto espera o inicio da cerimônia
Foto: Ulisses Neto/ Portal Terra
Brasileiros marcando presença no trajeto do cortejo do casamento
Foto: Geoff Caddick/AFP
É como a Oktoberfest sem cerveja – descreveu um turista alemão para o jornal berlinense Stern
Milhares de pessoas de todo o mundo se reuniam do lado de fora da histórica abadia, muitas delas passaram a noite acampadas no local para ter uma visão melhor dos monarcas, celebridades, políticos e amigos que compõem a lista de convidados.

Para analistas, mais que uma simples união, o casamento real representa uma esperança de renovação da monarquia britânica.

Especialistas na história da realeza do Reino Unido afirmam que membros da monarquia, da aristocracia e do universo político britânico acreditam que a união de Kate e William sobreviverá e será longa e feliz, ao contrário de muitas uniões recentes da família real do país.
Foto: Dominic Lipinsk/AFP
A chegada da família real inglesa à Abadia de Westminster, pouco antes do inicio do casamento
Segundo o repórter da BBC especializado em monarquia Peter Hunt, a realeza "sobrevive ao ser notada e murcharia se fosse ignorada".

Por isso, afirma ele, casamentos são importantes para a família real, porque "revigoram instituições centenárias", renovam o interesse do público em suas atividades e prometem a chegada de uma nova geração - que perpetuaria a dinastia de Windsor.
Foto: Anthony Devlin/AFP
A noiva chega, com o pai , diante do altar onde vai ser realizada a cerimonia
Foto: Dominic Lipinsk/AFP
Aos pés do altar o pai de Kate entrega a filha ao futuro marido o príncipe William, o primeiro ato oficial para dar inicio ao casamento
Foto: Anthony Devlin/WPA-Pool/Getty Images
O casal assiste a pregação do arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, líder espiritual da Igreja da Inglaterra
Foto: Dominic Lipinsk/AFP
O casal se posiciona para o início da cerimonia
Foto: Dominic Lipinsk/ AFP
Foto: Associated Press
Principe William põe a aliança na esposa Kate
Foto: Toby Melville/Reuters

Foto: Ben Stansall/AFP
Na condição de marido e mulher o casal sai da Abadia de Abadia de Westminster, consta que desde Diana, as mulheres da realeza não juram mais obediência aos maridos
Foto: Ben Stansall/AFP
Começa o cortejo em direção ao Palácio de Buckingham, na mesma carruagem aberta que conduziu a princesa Diana, mãe de William e seu pai o príncipe Charles
Foto: Matt Cardy/Getty Images
A rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip, Duke de Edinburgh acompanham o cortejo de carruagens
Apesar de enormes mudanças na atitude da realeza desde o início do reinado de Elizabeth 2ª, em 1952, pesquisas de opinião revelam que a maioria da população ainda é favorável ao status quo britânico. Na semana passada, o jornal The Guardian publicou consulta revelando que 66% do público acredita que a realeza é relevante para a vida do Reino Unido.

De acordo com especialistas ainda há dúvidas, entretanto, sobre como será a "era William e Kate".

Há perguntas sem resposta, como qual será o futuro papel de Kate na família real? Ou como o casal lidará com a demanda cada vez maior por visibilidade, à medida que a rainha - já octogenária - inevitavelmente for reduzindo suas atividades públicas? E quais são os riscos de um casal jovem ofuscar o homem que será o futuro rei, o príncipe Charles?

Foto: Nir Elias/Reuters.
No meio da multidão duas súditas, vestidas de noiva, lamentam por não terem sido elas as escolhidas
As respostas surgirão nos próximos meses e anos. Sabe-se de imediato que William tem um destino a cumprir, como piloto da Força Aérea Britânica e segundo na linha de sucessão do trono britânico. Seu destino é, um dia, ser rei.

Já Kate terá que conquistar seu papel como membro sênior da realeza, e achar algumas causas de caridade para representar.

Acredita-se que William - que se ressente da perseguição dos paparazzi à sua mãe, a princesa Diana - tente obter um acordo para aplacar o sempre voraz apetite da imprensa britânica, e assim conseguir viver sua vida de casado com relativa privacidade.

Alguns especialistas acreditam que a opção do casal pela discrição já tenha sido demonstrada no planejamento do casamento - repleto de pompa e circunstância, mas não muito extravagante.

Sabe-se que a crise econômica vivida pelo Reino Unido não permitiria um casamento extremamente luxuoso.
Foto: Finney Julian/Getty-Images
Outro grupo de “noivas” inconformadas, divertem-se especulando como seria a roupa de baixo da noiva real
Mas analistas insistem em afirmar que a escolha da Abadia de Wesminster - em vez da Catedral de Saint Paul, onde Charles e Diana se casaram - e por um coquetel seguido de jantar no palácio de Buckingham após a cerimônia religiosa, se deve também ao fato de que William e Kate querem ser a cara de uma monarquia mais simples, contemporânea e mais "pé no chão".

Muitos acreditam que o casamento dê um impulso à economia britânica, que passa por uma das mais graves crises de sua história - com turismo, vendas e comunicação entre os setores que seriam mais beneficiados.

Analistas de varejo estimam que cerca de 707 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bi) sejam gastos na Grã-Bretanha como resultado do casamento. Segundo projeções, donos de restaurantes e hotéis podem esperar dois anos de aumento nas cifras do turismo, com o casamento em 2011 seguido pelas Olimpíadas, em 2012.

Empresas de mídia também podem esperar números de audiência excepcionais. Alguns economistas acreditam que o evento possa até mesmo estimular a confiança dos consumidores, levando pessoas a gastar mais.

A agência de promoção do turismo na Grã-Bretanha, VisitBritain, estima que 600 mil pessoas tenham vindo para a capital na sexta-feira, motivadas pelo evento.

A realidade britânica, que encolheu 0,5% no trimestre final de 2010, não deve mudar apenas com o casamento, os críticos chegam a afirmar que os benefício imediatos advindo do evento pode ser ofuscado pela perda de produtividade durante o feriado decretado no dia do casamento pelo premiê David Cameron.
Foto: Adrian Murrell/Getty Images
Nas vitrines londrinas ousadia sobre o tema do casamento real